O HILP de Teresina dispara várias rodas de discussões na construção do seu plano de humanização

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Com o intuito de construir o  plano de ação de humanização para o biênio 2009/2010, os trabalhadores e gestores do Hospital Infantil Lucídio Portella de Teresina fizeram a roda girar em 4 oficinas, realizadas nos dias 28.01, 04, 11 e 18 de fevereiro do corrente ano. Neste processo estiveram envolvidos gestores e profissionais dos diferentes setores de trabalho, num total de 35 participantes. A programação das 3 primeiras oficinas constou da apresentação dialogada  acerca  do  Acolhimento,  Ambiência,  Clínica Ampliada, Visita Aberta e Direito a Acompanhante, Saúde doTrabalhador, Direitos e Deveres dos Usuários do SUS, com a proposta de aprofundar a discussão sobre esses dispositivos, problematizar as questões demandadas e definir as ações que serão implementadas no Hospital.

A partir das discussões foram apontadas as dificuldades e as estratégias a serem alcançadas para a garantia das mudanças no contexto   hospitalar,   tendo   em   vista   a   implementação   da humanização e melhoria das práticas de atenção e gestão.

A   quarta   oficina   contou   com   o   apoio   frutífero   da   Drª Annatália Gomes, Consultora da PNH/MS, oportunidade em que os envolvidos apontaram o Acolhimento, a Ambiência, os Direitos e os Deveres dos Usuários, como prioridades para serem implementados no Hospital. Na sequência, foram organizados 3 grupos, tendo cada um conduzido a discussão de um dos dispositivos apontados, tendo como foco a construção do mapa das dificuldades e propostas para as mudanças. A seguir, os grupos através de um grande roda, mediada pela Dra Annatalia, apresentaram os resultados dos trabalhos construidos, de forma interativa, democrática, envolvendo, a participação de todos.

O evento finalizou-se com a avaliação dos participantes, tendo sido considerado   positivo   pela   maioria,   com   destaque   para   os depoimentos que seguem:

" As   oficinas   ampliaram   os   meus   conhecimentos   sobre   os dispositivos da PNH e me deram oportunidade de colaborar com a construção do plano de humanização do HILP";

"As   oficinas   possibilitaram   um   melhor   e   maior  conhecimento da realidade hospitalar e facilitarão a implementação das mudanças necessárias".

A próxima etapa, em processo, será a realização de uma roda, com membros do GTH e da gestão para a elaboração do Plano de humanização, a partir das matrizes  com  as  dificuldades  e ações propostas pelos grupos de trabalho. Feito isso, o plano será apresentado para o coletivo do hospital, na busca do engajamento e do compromisso de todos, na implementação das ações.

O processo de produção de saúde é complexo e exige um pensar e  fazer coletivo, em que cada um dos implicados, com o seu saber, possibilita a garantia de uma atenção resolutiva, solidária e digna.

Como dizem Rose Marie e Luiz Odorico (CE), as mudanças supõem novos modos de ser, de fazer, de relacionar-se.

 Emília Alves de Sousa

Coordenadora do GTH do HILP/Teresina-PI