Boa noite caríssim@s integrantes da redehumanizasus.
A partir de um apelo que chegou à rede através de um Formulário de Contato (FC), trazemos para esse espaço virtual uma questão aparentemente simples, mas repleta de interpretações, sentidos e opiniões.
O remetente pergunta:
“[…] devemos tratar pacientes e acompanhantes pelo termo clientes ou usuários?”
E complementa:
“[…] Eu, mesmo com minha formação de economista, reluto em aceitar o termo cliente, já que pressupõe uma relação calcada no lucro e preferências.”[…]
“Desse modo pediria que vocês, com o máximo de empenho que possam, para dirimir essa questão que me causa angústia.”
Respeitando e procurando atender esta demanda, optamos por transformá-la em post, esperando que aqui possamos exercer a arte da conversa, aglutinando nos comentários uma multiplicidade de olhares, opiniões e sugestões.
No glossário da PNH encontramos:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_gestores_trabalhadores_sus_4ed.pdf
Usuário, cliente, paciente.
Cliente é a palavra usada para designar qualquer comprador de um bem ou serviço, incluindo quem confia sua saúde a um trabalhador da saúde. O termo incorpora a ideia de poder contratual e de contrato terapêutico efetuado. Se, nos serviços de saúde, o paciente é aquele que sofre, conceito reformulado historicamente para aquele que se submete, passivamente, sem criticar o tratamento recomendado, prefere-se usar o termo cliente, pois implica em capacidade contratual, poder de decisão e equilíbrio de direitos. Usuário, isto é, aquele que usa, indica significado mais abrangente, capaz de envolver tanto o cliente como o acompanhante do cliente, o familiar do cliente, o trabalhador da instituição, o gerente da instituição e o gestor do sistema.
Alguém complementa, discorda ou sugere outras opções?
Rejane Guedes, do grupo de Editores Cuidadores RHS.
22 Comentários
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Por Angela Vaz7
Eu também tive muita dificuldade em falar usuário,quando surgiu está questão,mais com o passar do tempo,e depois que fiquei 04 anos pela primeira vez na rede pública,conseguir chamar de usuário,também concordo em chamar de cliente sinto uma sensação de transição bancaria,mais o bom mesmo é quando recorda o nome é chama pelo nome,é tudo de bom que o chama ou quem ouve.Quando está com a ficha na mão.Mesmo num mundo de net,você pede a data de nascimento confirma o nome diz é alí senhor ou senhora….
em seu último livro, "A Tragicomédia da Medicalização", nos fala de uma outra possibilidade: o experenciante. A expressão permite uma outra dimensão subjetiva, a posição ativa de quem busca cuidados. Fora a evidente dimensão do ato de experimentar algo novo.
Iza
Também acho o termo usuário o mais indicado, mas é que o termo paciente é usado a muito tempo desde o surgimento dos hospitais, é basicamente tradição, e esta mudança vem sendo discutida há pouco tempo, com a inserção da atenção primária. O termo cliente é estranho, mas se o SUS funcionasse como deveria, pouco importaria como são chamados os clientes, pacientes e ou usuários.
Também acho o termo usuário o mais indicado, mas é que o termo paciente é usado a muito tempo desde o surgimento dos hospitais, é basicamente tradição, e esta mudança vem sendo discutida há pouco tempo, com a inserção da atenção primária. O termo cliente é estranho, mas se o SUS funcionasse como deveria, pouco importaria como são chamados os clientes, pacientes e ou usuários.
Por Wilson Míccoli
O termo paciente significa o que tem paciência. Inclusive muitos médicos tratam os pacientes apenas pelo nome de doente.
Eu gostaria de ser chamado de cliente, pois pago para isso e devemos tentar valer nossos direitos de consumidor.
Por paciente entendo uma pessoa que é ser tratada por favor, não um que paga para ser tratado. Que tem paciência por um tratamento. Que espera a boa vontade dos profissionais da saúde.
Por cliente não vejo nenhuma ligação com lucros ou dividendos, apenas aquele que faz valer seu direito.
Por Marco Pires
Tradição e hábito só existem por invenção. Alguns dos hábitos milenares dos europeus só formam inventados em meados do século passado. O gaúcho é um mito que foi organizado e difundido por um grupo de folcloristas e jovens estudantes de Porto Alegre. Nossa tradição é toda uma síntese, mesclada com idealização e mitificação de elementos muito recentes e alguns bem ordinários.
Para todo o universo institucional do SUS uma série de convenções e hábitos tradicionais, quando vistos mais de longe, são da última hora em termos históricos. Mesmo o termo paciente é tardio. A forma como curandeiros e xamãs tratavam seus usuários talvez seja a mais antiga de que podemos ter algum registro. Mas certamente eram e são diversificadas as formas de tratamento a alguém que está adoentado, em tratamento ou sendo cuidado.
A verdade é que somos sempre nós mesmos. Resistimos a ideia de termos associada a nossa individualidade qualquer termo mais genérico. Mas para quem cuida parece difícil não ter uma forma generalizante de se dirigir ao coletivo de que cuidamos.
Portanto a necessidade de generalizar é nossa. Sei que de qualquer forma o que nosso usuário gosta é de ser reconhecido em sua singularidade. De modo que, qualquer que seja o substantivo (eu me costumei com usuário) o que importa é o nome próprio. Aquilo que designa somente a mim, nas horas em que a intransferível condição da dor ou da fragilidade me acomete mais intensamente.
Antes de tudo, temos que nos informar minimamente sobre quem é o sujeito que se apresenta (um presente, afinal) diante de qualquer trabalhador da saúde. e tratá-lo de modo singular e, ao mesmo tempo, igualitário e equânime.
Por HENRIQUE LABARBA
Pacientes se desesperam com falta de anestesistas
Há casos em que doentes estão na fila de espera há dois anos. Casos se agravam
POR Paloma Savedra
Rio – A falta de anestesistas no Hospital Federal do Andaraí, Zona Norte do Rio, tem agravado o estado de saúde dos milhares de pacientes na fila por procedimentos que estão sendo desmarcados. Há casos de pessoas na fila de espera por cirurgias há dois anos.
A técnica administrativa Regina Fátima, 54 anos, diagnosticada na unidade com cálculo biliar — ou pedra na vesícula —, corre risco de desenvolver pancreatite: “Fiquei internada este mês por quatro dias até que remarcaram a operação para março. Enquanto isso, sinto dores”.
“Os quadros podem mesmo se agravar. Precisamos dos anestesistas para fazermos as cirurgias e também termos boa formação”, protestou um médico residente. Segundo a Associação Nacional de Médicos Residentes, a unidade pode deixar de realizar 3 mil operações até o fim do ano por falta desses especialistas.
Após protesto dos residentes na terça-feira, o hospital afirmou que havia 56 anestesistas, minimizando o déficit, que seria de apenas cinco. Em dezembro, no entanto, um memorando dirigido a funcionários circulou pela unidade, informando sobre o problema de falta de profissionais.
Segundo a associação de residentes, o problema também ocorre nos hospitais federais de Bonsucesso, Cardoso Fontes e no municipal Rafael de Paula Souza. “É um quadro geral na saúde pública do Rio. Estas unidades são as que mais sofrem com a falta de anestesistas”, afirmou a presidente da associação, Beatriz Costa.
Há três anos, a paciente Marcela Vieira, 31, fez cirurgia no Andaraí para retirar tumor da mama esquerda. E espera até hoje pela operação de reconstrução: “Sempre fui bem-atendida. Mas depois de dois anos na fila de espera, fiquei chocada ao saber que não há previsão para fazer a cirurgia. É um sonho de quem perdeu a mama”, desabafou.
A assessoria do Ministério da Saúde sustenta que a unidade tem 56 anestesiologistas e que o ideal são 61. Disse ainda que há dois meses houve redução de 4% de cirurgias eletivas, em função de alguns anestesistas estarem licenciados ou de férias.
Transplantes suspensos
Servidores do Hospital de Bonsucesso fizeram manifestação ontem, reivindicando a retomada dos transplantes de rim na unidade. Segundo médicos do local, esse tipo de operação está suspensa desde dezembro por falta de cirurgiões vasculares e anestesistas.
De acordo com os profissionais, quem precisar passar pelo procedimento, deverá enfrentar uma fila de espera com mais de 3.200 pacientes.
Apesar disso, o Ministério da Saúde afirma que o hospital está habilitado para realizar transplantes renais e que “vem tomando medidas para recompor a força de trabalho das equipes”. Diz ainda que o estado do Rio tem outros 20 serviços habilitados para transplantes de rim em condições de atender a demanda de pacientes.
Por HENRIQUE LABARBA
Descaso total no Hospital Federal do Andaraí, e aí Dilma Rousseff ?
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Fala aí Dona Dilma Rousseff, como é que fica essa situação ?
Reprodução do jornal O Dia
Rio – Pacientes da emergência atendidos nos corredores, ao lado do lixo hospitalar e até submetidos a procedimentos como massagem de reanimação após parada cardiorrespiratória, no chão, por falta de maca. Essa é a situação do Hospital Federal do Andaraí, onde, ontem, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed) e a Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores flagrou superlotação.
Vistoria constatou falta de equipamentos e profissionais na unidade, em obra há um ano. Material de construção é transportado no mesmo elevador por onde passam pacientes e cadáveres. Por causa da reforma, a emergência foi transferida há 15 dias, de improviso, para o 1º andar do edifício vizinho. Pacientes ficam em macas perto do lixo, contrariando regras da Vigilância Sanitária.
Também superlotado, o setor de trauma virou enfermaria. Ali, é atendido paciente soropositivo com tuberculose. “Ele oferece risco para médicos e outros pacientes. Deveria ser transferido para unidade especializada em doenças infecciosas”, diz o presidente do SinMed, Jorge Darze.
Já a enfermaria atende paciente que deveria estar no CTI. Respirando com aparelhos, ele aguarda vaga. “É como avião no piloto automático. Ele não recebe atenção médica nenhuma”, compara o vereador Paulo Pinheiro. Segundo Darze, pelo menos seis clínicos deveriam atender o público, mas só três estavam na unidade ontem de manhã. Um contou que atende cerca de cem pacientes em um dia.
A direção do hospital informou em nota que as obras da emergência, com previsão de terminarem em 18 meses, fazem parte de ampliação, readequação e modernização da unidade. “As intervenções visam melhorar e humanizar o atendimento aos pacientes”, diz o texto. A direção observa que não recusa pacientes graves e que orienta que pessoas com casos mais simples procurem outras unidades.
Por HENRIQUE LABARBA
sou paciente desse hospital, estou traquestomizado e mudo aguardando chamada para cirurgia. Lá sou atendido por otimos profissionais de saude, mas infelismente está faltando anestezistas e o pior… Tambem falta materiais cirurgicos motivos estes alegados que não sou chamado para a cirurgia de traqueoplastia.
A obra continua, a prestação de serviços tambem, mas o investimento para o atendimento eficaz não está acontecendo.
Este Hospita Federal do Andarai no Rio de Janeiro, precisa urgente de socorro.
E eu tambem dependo desse socorro para que eu possa voltar a ter uma vida digna como manda nossa sagrada Constituissão que está a todo momento sendo desrespeitado pelos representantes de nosso povo. VAMOS TRABALHAR PARA MELHORAR ESSE ATENDIMENTO…
Por Rejane Guedes
Exemplos como esse, explicitado pelo Sr. Henrique (RJ), trazem para a conversa desse post a situação de muitos hospitais federais , estaduais e municipais por todo o Brasil. No Rio Grande do Norte, onde moro, o maior Hospital de Urgência está tão sucateado que tem se destacado negativamente nas manchetes nacionais. Mas sabemos que dentro do Hospital há esforços, desejos de melhorias, trabalho árduo. Há processos de reorganização das práticas, de experimentações pautadas num cuidado integral, com respeito, com dignidade.
Mas as palavras não alcançam a dor de quem espera para recuperar, para reabilitar sua saúde.
Sofrer na pele a necessidade de um atendimento, de uma intervenção especializada e não encontrar, é fato que afeta uma rede de vidas, pois há os familiares, os amigos, a comunidade a qual o indivíduo que aguarda o procedimento está relacionado.
O investimento de mais recursos para a saúde é imprescindível e os arranjos contratuais dos profissionais de saúde precisam acompanhar as demandas que têm se acumulado em filas de espera, em imensas listas de agendamento, em esperas que realmente transformam os usuários em pacientes.
Torço para que o Hospital do Andarai(RJ) , o Hospital Walfredo Gurgel (RN) e tantos outros Hospitais, consigam receber os apoios que necessitam.
Torço pelo fortalecimento e revitalização do nosso Sistema Único de Saúde.
Rejane .
Por João Sávio
Penso que o termo correto seja mesmo usuário, pois este paga pelo serviço indiretamente e coletivamente. Mas, ao mesmo tempo, creio que entre os profissionais podemos usar o termo cliente usuario, porque infelizmente há pessoas que prestam atendimento pensando estar fazendo favor, e o termo cliente trará a reflexão de que o atendimento é diretamente gratuito, mas pago pelo cliente usuario, podendo ser um elemento importante de reposicionar os profissionais na aquisiçao de competencias e de prestar um serviço melhor.
Querida Reje,
O seu post somado aos comentários compõe um conjunto de ricas nuances, variações de uma discussão que vai muito além das nomenclaturas. A voz de Henrique conecta-se a de Iza, Liliane, Ângela, Emília,João.
Henrique encontra no espaço RHS um modo de trazer não só a sua voz, mas a voz de muitos. Vozes tão sabiamente contempladas na escrita de Marco que gostei muito e sou tentada a repetir:
"o que nosso usuário gosta é de ser reconhecido em sua singularidade…Aquilo que designa somente a mim, nas horas em que a intransferível condição da dor ou da fragilidade me acomete mais intensamente…
Antes de tudo, temos que nos informar minimamente quem é o sujeito que se apresenta (um presente, afinal) diante de qualquer trabalhador da saúde e tratá-lo de modo singular e, ao mesmo tempo, igualitário e equânime."
Beijos,
Jacque
Por fabiobhalves
Olá pessoal.
Penso que as nomeações ganham força e, no cotidiano, tomam sentidos no processo de Trabalho em Saúde. Não podemos deixar de considerar que a tradição tem submetido a todxs que se utilizam os serviços de saúde como pessoas passivas aos profissionais de saúde, quase que delegando a estes as decisões sobre a terapêutica. Mesmo em condições de pagamento, os clientes continuam em situação de submissão. Ainda temos a lógica de paciente no setor público e privado.Porque não reconhecer que em se tratando da designação usuário observamos muita sujeição?
Gostaria de trazer para o debate algumas "categorias" que me parecem bem relevantes. O conceitos de Sujeito, Poder, Tutela e Autonomia nos dariam alguns argumentos na perspectiva de entender a relação Serviço de Saúde – Gestao e Trabalho – Trabalhadores – Pessoas em Cuidado.
Assumo, então, que toda e qualquer assujeitamento estariam determinadas na relação acima e que deveríamos intervir fortemente nos processos de organização e trabalho no setor Saúde, compreendendo que é aqui que provocaríamos lógicas mais libertárias para relações humanizadas. Ou seja, constituir processos de produção que sustentaria significações de novas relações Sujeitos Gestores, Sujeitos Trabalhadores e Sujeitos Pessoas em Atenção em Saúde.
Saudações de Fábio BH Alves e até a VITÓRIA!!! ( Coordenação da PNH ).
Por Emanuelle Moraes
Em minha opinião os termos mais utilizados “Cliente” e “Paciente” divergem do seu sentido literal, visto que Cliente em Roma, era o plebeu que se colocava sob o patrocínio de um patrício, ou seja, pessoa que compra de um comerciante, que recorre a um homem de negócios, a um banco, a um advogado, a um médico etc.
Do latim cliens, o termo cliente permite fazer alusão à pessoa que tem acesso a um produto ou serviço mediante pagamento. Então, se adequaria em lojas, entre outros. O termo “Paciente” significa que se tem ou que manifesta paciência; que se conforma ou resigna
Que espera com calma, sem se exaltarvem. Vem do latim patiente, é uma pessoa que está sendo cuidada por um médico, enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, cirurgião-dentista ou outro profissional da área da saúde. Então, exponho a opinião de que o termo que mais atende seria “Usuário” por justamente abranger diversas especulações, pois, usuário é o que usufrui de algo por direito de uso, que serve para nosso uso, bem como mencionado no post.
Por Samily Gaia
Acredito que o termo de cliente se encaixe perfeitamente, já que “cliente” se refere a qualquer pessoa que adquiri um bem ou uma prestação de serviços, e paciente se refere aquele q se remete algum tratamento prestação de serviço da saúde, então “Usuário” acredito que se encaixaria melhor diante de toda essa discussão, já que usuário de refere a uso de algo!
Por Samira Sousa
Paciente x Cliente
Dependendo do contexto, a palavra cliente pode ser usada como sinônimo de comprador (a pessoa que compra o produto), utilizador (a pessoa que utiliza o serviço) ou consumidor (quem consome um produto ou serviço). Por isso, faz muito mais sentido usar o termo “cliente” em substituição ao termo “paciente”, na área da saúde e afinal “paciente tá muito fora do contexto pois tá visto como um indivíduo que tem paciência, serenidade e tranquilidade. Isso se caracteriza por calma e saber esperar, mas claro que nem sempre é possível aguardar pelo atendimento e fora o desconforto.
Vale reforçar que concentrar esforços para promover a melhor experiência para o cliente é o melhor caminho para sustentabilidade e competitividade das organizações prestadoras de serviços de saúde. Não esqueça, que é o cliente que decide sobre a permanência da sua empresa no mercado!!!!
Por Vagner Yuri
Entrando na discussão. Eu particularmente, acho o termo “USUÁRIO” mais indicado, um termo de maior abertura, que confere mais autonomia, e portanto mais adequado aos que usam os serviços públicos, ainda que para alguns ele esteja associado à questão do consumo de drogas. Enquanto que “cliente” está mais ligado às transações comerciárias, bancárias, um termo mais limitado, penso eu.
Por Gabriel Assunção
Particularmente, creio que o termo “cliente” seja o mais adequado para aquele indivíduo que paga por um serviço no qual ele precisa no decorrer da sua vida, já o termo “paciente” seria mais adequado para aquele indivíduo que está internado no hospital ou fazendo algum tratamento específico, já o termo “usuário” seria mais adequado para aquele indivíduo que está sendo citado em alguma conversa “ele é usuário de tal medicamento”
Por Alyson Dantas
O termo paciente significa o que tem paciência. Eu gostaria de ser chamado de cliente, pois pago para isso e devemos tentar valer nossos direitos, por paciente entendo uma pessoa que é ser tratada por favor, não um que paga para ser tratado, e por cliente não vejo nenhuma ligação com lucros ou dividendos, apenas aquele que faz valer seu direito.
Por Beatriz Ferreira
O termo “cliente” é o mais certo a se usar,pois quando a pessoa vem procurar algum atendimento ela visa ir na empresa pagar por aquilo e ser bem atendimento buscando a eficiência no produto e a empresa busca atender a todos de forma eficaz e com isso tratar pessoas que buscam seu trabalho com o termo “cliente” .
Por Emily Lee
A partir do momento que o usuário pega sua senha e é chamado para um exame ou obter qualquer tipo de informação, ele passa a ser um cliente e um paciente ao mesmo tempo. faz muito mais sentido usar o termo “Usuário”em substituição ao termo “paciente”, na área da saúde. Principalmente pelo fato de evitarmos o paradigma com o termo “paciente” que significa um indivíduo que tem paciência e sabe esperar, porém nem sempre é possível aguardar pelo atendimento, tendo em vista a situação de desconforto que a pessoa se encontra. Sendo assim eu acho o termo “usuário” mais indicado.
Por Emilia Alves de Sousa
Entrando na discussão. Eu particularmente, acho o termo “USUÁRIO” mais indicado, um termo de maior abertura, que confere mais autonomia, e portanto mais adequado aos que usam os serviços públicos, ainda que para alguns ele esteja associado à questão do consumo de drogas. Enquanto que "cliente" está mais ligado às transações comerciárias, bancárias, um termo mais limitado, penso eu.
Um abraço!
Emília