Terceiro Encontro Estadual de Saúde – 26, 27 e 28/02/2013

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Está acontecendo essa semana, em BH o 3º Encontro Estadual de Saúde.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer a Rede de Atenção Psicossocial de Minas Gerais, que se apresenta como um programa prioritário do Governo de Minas. Um dos pontos abordados durante a apresentação foi a experiência municipal de Carmo do Paranaíba, que vem buscando consolidar a Rede.

 

De acordo com a coordenadora estadual de Saúde Mental da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Tanit Sarsur, o Estado está destinando recursos expressivos para os municípios terem condições de implantar a Rede. “Neste ano, o governo está destinando R$ 40 milhões para a Saúde Mental, que pode ser investido, inclusive no custeio das equipes”, afirma.

Para a secretária municipal de saúde de Carmo do Paranaíba, Leandra Costa, mesmo os municípios menores tem condições de contribuir para a consolidação da Rede. “Nós temos uma equipe consolidada há cinco anos e estamos aqui para compartilhar nossa experiência com outros municípios. Temos resultados muito positivos e uma dica importante para o sucesso da iniciativa é co-responsabilizar os familiares dos usuários, pois eles têm papel fundamental na recuperação dos pacientes”, afirma.

O projeto é tão benefício que já se pensa na ampliação para Capital Mineira, para os centros de saúde da Regiões Sul que atende população registrada com imóveis no bairro de Lourdes, Funcionários, entretanto toda Belo Horizonte será beneficiada, seguindo o escopo da Secretária Municipal de Saúde de Carmo do Paranaíba.

Durante a exposição, Tanit Sarsur também falou sobre o Cartão Aliança pela Vida, que vai permitir a criação de vagas para internação dos usuários de drogas que necessitem de uma intervenção maior.

A conselheira estadual de saúde, Elvira Lídia, que presidiu a mesa de Saúde Mental, falou sobre a importância do controle social para que a Rede funcione adequadamente. “Cada município deve se apropriar do serviço e oferecer ao paciente o tratamento in loco, onde ele vive. Os gestores devem fazer parcerias com os conselhos que podem contribuir muito para que a implantação da Rede seja efetiva”, acredita.