Procurando outros paradigmas para a educação
Palavra chave: SUBJETIVIDADE, MICROPOLITICA, PRATICA EDUCACIONAIS.
Pelo que vi em nosso primeiro modulo em Brasilia, acredito que nenhum de nós não passou fome ou teve alguma incapacidade congênita, mas muito de nós que lá estava, foi educado nos moldes tradicionais.
A proposta dos autores de "Arvores de Conhecimento", é linda, pois como enfatiza no texto "fazer crescer o desconhecimento como parte do conhecer", nos faz conhecer, saber como é nosso interior, como o nosso singular interage com o todo.
O comparativo de uma rede de diálogo com rizoma, evidência a solides de proposta no crescimento da Arvore do Conhecimento.
A proposta de construção assusta no inicio, nos motiva em fazer crescer a "Arvore do Conhecimento", onde fica claro três principios de "Authier e Levy": cada um sabe, não se sabe nunca, todos saber está na humanidade, pois só com todos se interagindo segundo suas singularidades, o coletivo de constituie em algo mais humano.
9 Comentários
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Audir, o assunto que você traz é de uma relevância muito grande.
Ninguém sabe tudo, todos sabem alguma coisa e se juntarmos os conhecimentos, ampliamos muito as possibilidades de troca. A comunidade de saberes é uma de nossas apostas na redehumanizasus.
Teu post abre essa discussão.
Iza Sardenberg
Coletivo de editores/ cuidadores da RHS

Por Audir
Iza,
Grato, pelas palavras, com comentei o q a Carol de UP MG-SP escreveu, tenho muita dificuldade neste tipo de texto, e muitas vezes penso em um ritmo q nao consigo escrever e fica sem sentido..minhas colocaçoes…ma imagina eu com 57 anos esta aprendendo q juntos somos muito melhor ampliamos as possibilidade ….
Esta sendo lindo eu descobrei a redehumanizaSUS, vejo tambem as posturas de onde trabalho… so rindo…
abçs
ate DF falamos pessoalmente
audir

tenho 58 anos e também descobri uma potência que nos rejuvenesce na RHS… a alegria de estar em rede de afetos e troca de saberes com os outros.
Iza

Por Audir
Sim Iza, o RHS, nos rejuvenesce… e esta troca e em rede e muito legal… ate proponho aos administradores da Rede, q houvesse sala de bate papo, seria muito mais interativo.
abçs
audir

Por caroldrm
Também acredito que grande maioria dos participantes do curso fizeram parte da educação escolar tradicional, no meu caso tive experiencias com varias tentativas de novas formas de educação, a tradicional herdeira do período da ditadura, a que veio como uma tentativa de tirar do estado a obrigação do ensino moral e cívico, ética, musica e ensino técnico continuado no segundo grau, a repetição de ano "bomba", a extinção da mesma, o vestibular e o não vestibular, enfim passei por muitas esferas. Mas nenhuma com o fundamento do busca pelo saber como ser humano e pensante, que busca o conhecimento não só pelo didático, mas também pelo dia-dia.
O texto "Procurando outros paradigmas para educação" nós faz repensar inclusive a forma de vermos nosso trabalho e como construí-lo e descontruí-lo a fim de um bem formador, onde formar novos conceitos onde o mesmo vai gerar uma mudança na forma de pensar e viver numa sociedade tradicionalista e em alguns casos não comprometida e egoísta.

Por Audir
Carol, minha amiga de UP MG-SP, vc falou o q nao consegui me expressar, pois tenho muita deficuldade de expor por escrito o q penso, tenho idade para ser seu pai. foi educado em toda ditadura de 1964, na faculdade tinha o ato 147(parece q é isto), fiz ginasio industrial, colegio técnio e sou engenheiro….somente (x;y), nao ginasio e colegio e apos a faculdade foi introduzido o z (x;y;z).
Entao imagina minha dificuldade em tal texto "Procurando outros paradigmas para a educação", a vida todo me falaram q eu nao sabia ..agora vejo e tinha conteudo..rsrsr
Adorei sua colocaçoes.
abçs
Por Luciana Capuruço
Da mesma forma como o Audir e os outros companheiros de jornada (é bom saber que há tantos outros no mesmo barco…) enxergo que a nova metodologia que nos foi apresentada muda completamente a nossa forma de pensar.
Sem desmerecer qualquer tipo de preparo (acho importantíssimo e necessário estudar sempre), finalmente percebemos que trabalhamos com e para pessoas, e todas elas, independente de sua formação, podem contribuir com suas experiências e conhecimentos para que possamos errar o menos possível na construção dos espaços. O espaço ganha vida ao ser utilizado, e tem mais chances de atender ao seu propósito quando um maior número de pessoas participa de sua concepção.

Por JORGE NEI
Para a maioria de nos,que teve sua formação escolar na época da ditadura,é uma alento saber de outras formas de produzir conhecimento,baseado na vivencia do formando,sem o verticalismo da minha época,onde nosso papel consistia em apenas ouvir e reproduzir fielmente o que nos era ensinado,sem levar em conta nossa própria experiência de vida.
A arvore do conhecimento proposto por Authier e Levy, em oposição ao ensino tradicional, que mesmo tendo sua importância, na medida em que transmite o conhecimento sistematizado em oposição a arvore que leva em consideração subjetividades em que é considerado o ritmo e a diversidade da nossa sociedade atual.
Por Audir
"LÉVY, Pierre & AUTHIER, Michel. As árvores de conhecimentos. Pref. de Michel Serres. 2a. ed. São Paulo, Escuta, 2000.
"O saber é uma dimensão do ser."
A idéia das Árvores de Conhecimentos, desenvolvida por Pierre Lévy, filósofo, e seu amigo Michel Authier, matemático com formação em sociologia e história das ciências, consiste em um programa de informática criado para que os membros de uma determinada comunidade possam revelar suas qualificações e habilidades e mostrá-las à sociedade.
O livro se divide em três partes: Fábulas, O Sistema e Questões.
Na primeira parte, Fábulas, são propostas histórias hipotéticas nas quais a idéia das Árvores de Conhecimento se realizaria. Em diversos momentos e nas mais variadas localidades do mundo há exemplos de aplicações do programa, com o intuito primordial de uma possibilidade do reencontro da coletividade e de uma solidariedade humana e concreta.
Segundo Pierre Lévy, as Árvores de Conhecimentos são uma hipótese de democracia que se encaixa na atual sociedade, voltada para a informação e a comunicação rápida. Além disso, são um projeto para o futuro, a ser implantado a longo prazo, à medida também que o acesso aos novos meios tecnológicos se torne mais amplo.
As árvores se estruturam a partir de patentes: pequenos emblemas que representam os saberes elementares de cada indivíduo. As patentes são atribuídas às pessoas depois de realizada uma prova, que pode ser um exercício de simulação, de memória, de testemunho, entre outros. Tais saberes não necessariamente são classificados por sua validade acadêmica formal. Esse conceito de patentes, portanto, inclui saberes como saber cozinhar, contar histórias, cuidar de crianças, costurar etc. Desse modo, o indivíduo é valorizado por aquilo que ele sabe, por suas competências, e não por aquilo que ele não sabe (classificação usada na atualidade, altamente excludente).
O conjunto das patentes inseridas na Árvore de Conhecimento forma um brasão, que é uma representação gráfica dos saberes de cada indivíduo, ou seja, a sua identidade cognitiva.
A intenção de tal projeto, segundo Lévy, é tornar visível o espaço dos saberes em uma comunidade e a identidade de cada pessoa nesse espaço. A formação de uma árvore em um determinado grupo possibilita que o coletivo humano, até então existente só no plano ideal (ou virtual), se organize efetivamente em uma comunidade de saber, cuja representação gráfica, por sua vez, é a Árvore de Conhecimento, nascida a partir de princípios de auto-organização, de democracia e de livre troca de saberes entre indivíduos.
A Árvore de Conhecimento criada em uma região pode atender à demanda de empregos das empresas ali estabelecidas, criar um registro de como um grupo de pessoas poderia se organizar em torno de suas habilidades e competências, formando cooperativas de trabalho, por exemplo, ou mesmo mostrar quais saberes deveriam ser mais explorados e quais poderiam ser mais desenvolvidos ou aprofundados.
A obra de Lévy, longe de ser uma saída definitiva para a exclusão social, tão presente em um mundo organizado em "níveis", se apresenta como idéia inovadora e capaz, ao menos, de nos fazer pensar sobre a democratização dos conhecimentos e habilidades de cada indivíduo."
Gostei do q li, e face ter grande dificuldades neste tipo de leitura, estou postanto o q achei na net, pois tudo fica mais claro.
Sempre tive a formação "educação" dentro da valores tecnologicos, ai vem minha dificuldade.
https://www.corposem.org/rizoma/arvores.htm
https://www.educartis.com/michelauthier/
Gostei, sugiro aos amigos q leitura.abçs