Mesa debate Humanização da Pesquisa do SUS

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mesa-humnizacao.jpgApoiador Institucional. Esse foi o foco da Mesa Redonda Humanização da Pesquisa em Saúde realizada no dia 15, no auditório 13, no 1º andar/bloco F da Uerj. A atividade do VI CBCSHS, coordenada por Marta Verdi (UFSC), reuniu os expositores Roseni Pinheiro (Líder do Lappis), Simone Paulon (UFRGS), Serafim Barbosa (MS/MG) e Eduardo Henrique Passos (UFF).

Serafim Barbosa fez a introdução da mesa redonda. Ele falou dos grandes caminhos a serem explorados nas pesquisas sobre apoio institucional. “Buscamos o que é novo dentro do apoio institucional e se a gente está no caminho certo. Como, por exemplo, o próprio esforço da humanização, antes de virar objeto de pesquisa, em ajudar  a inaugurar instâncias em que os gestores do SUS se articulam e se encontram de algum jeito”.

Em seguida, Simone Paulon apresentou a Pesquisa de Formação em Humanização do SUS nos territórios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e de São Paulo, que tem o objetivo de avaliar a política de formação-intervenção da Política Nacional de Humanização do SUS e seus efeitos na produção da saúde. “Nós pensamos em não só pesquisar sobre a humanização, mas como humanizar a pesquisa, que é um dos desafios metodológicos que nós elegemos”.

Roseni Pinheiro, em sua apresentação, abordou a Pesquisa de Áreas Programáticas e direito à saúde: construção da integralidade no contexto do apoio institucional, desenvolvida pelo Lappis, que busca compreender os mecanismos de inserção do apoio nas políticas de saúde. “Estamos olhando a necessidade das políticas serem um dispositivo potente para a prática de apoio. De como a prática de apoio também nos confere a responsabilidade de alargamento da cidadania, do direito à saúde”.

Fechando os debates da mesa redonda, Eduardo Henrique Passos fez a síntese do cenário das pesquisas em humanização do SUS. ”Essas duas pesquisas apresentadas apontam dois princípios: o de formação e o de participação. Assim, formo e conheço não para transformar a realidade, mas formo e conheço porque transforma a realidade. E, também, precisamos alterar a lógica a lógica hierárquica dentro do SUS, possibilitando estratégias que sejam de efetiva inclusão dos diferentes sujeitos, para garantir o princípio da participação”.