Marco Civil da Internet no II Fórum da BVS

11 votos

mesa-abertura-2-dia-ii-forum-bvs_0.jpgA mesa de abertura do segundo dia do II Fórum BVS Fiocruz e do IX Encontro da Rede de Bibliotecas da Fiocruz, dia 4 de dezembro, foi marcada pela discussão do marco civil da internet e sobre o papel dos bibliotecários da BVS.

Rodrigo Murtinho, vice-diretor de Informação e Comunicação do ICICT/Fiocruz, iniciou as atividades abordando a política de implantação do acesso aberto da Fiocruz. “Em 2014 será um grande desafio para aproximarmos o virtual do real, ou seja, das bibliotecas, das BVS e de todas as iniciativas com repositórios articuladas em prol do acesso à informação, do acesso ao conhecimento, dentro de uma política ampla que beneficie os pesquisadores e a população em geral.”

Ele também chamou atenção para os debates no Congresso Nacional para aprovação do Marco Civil da Internet. “Esse é um momento fundamental para o nosso país. Essa votação vai definir o que será da internet nos próximos anos no Brasil. Se ela continuará sendo esse território onde nós podemos oferecer serviços, pesquisar e divulgar a produção científica amplamente. Ou se ela será um espaço restrito, povoado e controlado por empresas de interesses mercantis”.

O vice-diretor de Informação e Comunicação do ICICT/Fiocruz apresentou a Moção de Apoio ao Marco Civil da Internet, aprovada no plenário final do VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, e convocou as bibliotecárias para assinarem a petição publica a favor da Moção de apoio à Aprovação do Marco Civil da Internet. “Defendemos que o marco civil da internet mantenha essa espinha dorsal, que são os três princípios de neutralidade, da privacidade e liberdade de expressão.”

mesa-abertura-2-dia-ii-forum-bvs-2.jpgEm seguida, Fátima Martins, coordenadora da rede de bibliotecas da Fiocruz/ICICT, falou da troca de papel das bibliotecárias. “Temos que estar incluindo e participando, não por sermos bibliotecárias, mas por sermos profissionais da informação. A troca de experiência é muito importante. Temos que diminuir as lacunas e espaços para trabalhar de forma mais integrada e unida”.

Ana Maranhão encerrou a mesa de abertura abordando sobre o acesso aberto como um dos agentes principais na área da informação. “Daqui para frente teremos um trabalho grande. A Fiocruz está definindo a sua política, o nosso modelo operativo. Tantos as bibliotecas virtuais quanto as físicas vão lutar em prol do acesso aberto”.