O Psicólogo na PNH

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h0260r1.jpgA Politica Nacional de Humanização – PNH, proposta pelo Governo Federal, vem ao encontro do anseio da sociedade, que clama há muito tempo por uma saúde voltada não só ao cartesianismo puro do atendimento, relacionado ao atendimento do profissional da saúde e seu paciente. A carência por um atendimento mais humanizado voltado ao dialogismo entre este profissional, sua equipe e seus pacientes começa a se realizar através de programas de saúde oferecidos pelo Sistema Único de Saúde – SUS, como por exemplo, a Rede de Humanização na Saúde, Projeto Canguru e até mesmo o Programa Mais Médicos, que atende a saúde básica. No texto de Mota, Martins e Véras (2006) pode-se ver o papel do profissional de psicologia dentro deste processo de humanização da saúde. Segundo as autoras, “a proposta de humanização da assistência à saúde visa à melhoria da qualidade de atendimento ao usuário e das condições de trabalho para os profissionais.” Dentro deste processo de humanização da saúde, percebe-se claramente a necessidade do profissional da psicologia, uma vez que possui habilidades pra tratar com o sentimento e emoções dos pacientes, sejam em qual for suas necessidades psicoemocionais. O trabalho deste profissional tem relevância tanto no quadro de recuperação do paciente que passa por tratamento clinico hospitalar, quanto para amortizar a dor dos que estão em estágio final de vida e que não respondem mais aos tratamentos oferecidos pela medicina. Percebe-se neste contexto que a humanização da saúde só vem a oferecer melhorias no atendimento ao público. No entanto é necessário que se faça todos esforços necessários por parte do profissional de saúde e suas equipes, para o sucesso da efetiva implementação desta politica, uma vez que o processo de transição do atendimento convencional para este modelo mais humanizado é portanto mais complexo e demorado e exige muita habilidade e paciencia para que se atinja um nível de qualidade e excelência neste tipo de atendimento. Façamos cada um(a) a nossa parte para reescrevermos a historia da saúde e da cidadania no nosso país.

Esse texto foi elaborado para a disciplina de Introdução a Psicologia da Saúde da FISMA – Santa Maria – RS, por Deise K. Moraes, acadêmica do Curso de Psicologia desta instituição.

Fonte: Mota, Roberta A.; Martins, Cileide G. de Melo; Véras, R. Meira – Psicologia em Estudo, Maringá, v. 11, n. 2, p. 323-330, mai./ago. 2006