Oficina sobre acolhimento do trabalhador em Arapiraca

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No dia vinte de maio foi realizada uma oficina para os trabalhadores da unidade básica de saúde Daniel Houly, em Arapiraca-AL,  abordando o acolhimento do trabalhador. Após a apresentação de todos presentes e suas respectivas funções, foi feita a seguinte pergunta: “você se sente acolhido?” De uma forma geral, a equipe se sente acolhida. Um agente comunitário contou a história de um usuário que o tratou mal e um tempo depois chegou doente na unidade e pediu desculpas, o trabalhador relatou que ficou a lição de sempre ajudar sem interesse. Em relação aos usuários os trabalhadores também se sentem acolhidos, há ajuda mútua. Foi apresentado um trecho do filme  “De porta em porta” que fala de um deficiente que decide trabalhar como vendedor ambulante, no início ele sofre preconceito e não é bem acolhido, mas graças aos seus esforços, depois de algum tempo, ganha o prêmio de vendedor do ano.
Após a passagem do filme e discussão, a equipe foi dividida em 2 grupos para que um fizesse uma encenação que representasse o acolhimento e o outro, uma situação de não acolhimento. No primeiro grupo, foi retratada uma situação de marcação de consulta e exame, onde diante de um usuário aparentemente mal-humorado, o funcionário conseguiu acolhê-lo e deu resolutividade ao seu problema. Já o segundo grupo, retratou uma situação em que os funcionários da unidade de saúde estavam numa conversa interna e não paravam para atender o usuário que por sua vez perdeu a paciência e causou tumulto.
Os funcionários fazem classificação de risco, utilizando fichas com cores correspondentes ao nível de gravidade do caso.
Foram escolhidos, democraticamente, quatro funcionários da unidade para agirem como catalisadores das ações motivadoras para a equipe. A oficina acabou com uma breve avaliação, onde cada um dizia o que achou, como se sentiu. De forma geral, a oficina foi considerada proveitosa e leve, o que segundo os funcionários, suavizou a própria imagem da Secretaria, de apenas cobrar. A diretora também se declarou mais à vontade.Uma ciranda foi feita, utilizando uma paródia da música “Escravos de Jó”. Uma próxima oficina ficou definida para ocorrer em um mês, seguindo as diretrizes da Política Nacional de Humanização.img_20150520_143933953_hdr.jpgimg_20150520_143856845_0.jpgimg_20150520_134022731_1.jpg