Liga de Saúde da Família e Comunidade da FAMEPP/UNOESTE organiza Roda de Conversa sobre MonkeyPox
Os Acadêmicos do Curso de Graduação em Medicina da UNOESTE (Universidade do Oeste Paulista) organizaram uma Roda de Conversa conduzida pelo Infectologista Dr Luiz Euribel, relacionada à prevenção da “Varíola dos Macacos” (“Monkeypox”).
A ideia é capacitar os estudantes médicos e a comunidade acadêmica, em geral, para serem “multiplicadores”, nas Estratégias Saúde da Família (ESFs) localizadas nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado, facilitando a disseminação da “Educação em Saúde” para os “Trabalhadores da Saúde” nas duas localidades.
O Facilitador considerou que a Monkeypox ou “varíola dos macacos” como é popularmente conhecida, é uma doença viral. A sua transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa algumas erupções, que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares, além de dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Os acadêmicos fizeram muitas perguntas relacionadas à
varíola dos macacos, que é provocada pelo vírus monkeypox. A doença não é uma nova. Em alguns países da África, ela é endêmica. Um surto internacional se iniciou em maio de 2022, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declará-la uma “emergência de saúde pública internacional”.
O palestrante considerou que o vírus foi descoberto em “macacos” em 1958 e infectou humanos em 1970. Os recém-nascidos, as crianças e as pessoas com imunodepressão correm mais riscos de sintomas graves e de morte por causa da doença.
O Professor também considerou que existem algumas complicações de casos graves de varíola dos macacos que são: as infecções de pele, a pneumonia, a confusão mental e as infecções oculares que podem, inclusive levar à perda da visão. Cerca de 3% a 6% dos casos notificados provocaram morte em países endêmicos, com maior frequência entre crianças ou pessoas com alguma condição crônica de saúde. Essa porcentagem pode estar subestimada, na medida em que a vigilância em países endêmicos pode ser limitada.
Os participantes consideraram como positiva a Ação de Educação em Saúde, desenvolvida na UNOESTE, no campus de Presidente Prudente, no interior de SP.
Referência:
MANEJO CLÍNICO E PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO
PARA VARÍOLA DOS MACACOS.
Disponível em:
https://www.saude.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2022-07/manejo_clinico_e_prevencao_de_controle_de_infeccao_para_monkeypox.pdf
Acesso em 06 10 2022, às 20h
Por Alex Wander Nenartavis
Professora Regiane. Muito importante essa Roda de Conversa Virtual sobre Monkeypox.
As complicações dessa doença são mais comuns em usuários do SUS com problemas no sistema imunológico. Os quadros mais graves estão relacionados ao surgimento de pneumonia, sepse, encefalite e infecção ocular, que pode até levar à cegueira. Em nosso país, 70% dos casos foram registrados no Estado de São Paulo.
Congratulações à Liga de Saúde da Família e Comunidade da Unoeste pela escolha do tema, dos palestrantes e da moderadora !