Ainda sobre a aquisição de insulina pelo MS e sobre o oligopólio da produção

6 votos

As notícias sobre falta de análogos de #insulina de ação rápida para diabéticos tipo 1 no Brasil vem gerando muitas dúvidas. Nessas duas notas, a Sociedade Brasileira de Diabetes aborda os principais pontos que ainda podem trazer dúvidas sobre a aquisição do medicamento pelo Ministério da Saúde da empresa Gan & Lee, que vem suscitando desconfiança de muitos pacientes pelo simples fato de ser uma fabricante chinesa (quando boa parte dos produtos e insumos de saúde e de outras naturezas que usamos são também fabricados na China).

Na primeira nota, a SBD ressalta a necessidade de mais informações sobre os estudos clínicos de efetividade da insulina análoga de ação rápida da Gan & Lee, e na segunda esclarece que a insulina de ação prolongada produzida pela mesma empresa já tem registro e aprovação na ANVISA.

Espero que essas notas possam nos ajudar tanto a derrubar um preconceito sem base em critérios técnicos contra os produtos chineses (lembrando que esta é uma ótima alternativa para enfrentar o oligopólio da produção e comercialização das insulinas – sobre os oligopólios, vale muito a pena leitura do texto do sanitarista Reinaldo Guimarães, indicado após as notas) e também servir como uma forma de mobilizar o Ministério da Saúde a compartilhar com a sociedade de forma mais detalhada os fundamentos técnicos que embasam a compra que vai garantir que não haverá falta de insulina análoga de ação para pessoas com #diabetestipo1 no Brasil!

Links das notas da SBD
Posicionamento da SBD sobre a aquisição, pelo Ministério da Saúde, da insulina asparte da China: https://bit.ly/3oc1BIp
A insulina glargina da Gan & Lee atende aos pré-requisitos da ANVISA: https://bit.ly/3olpcpY

Link do texto de Reinaldo Guimarães no Outras Palavras
Insulina: um desafio a ser enfrentado: https://outraspalavras.net/outrasaude/insulina-um-desafio-a-ser-enfrentado/