Estudantes do Curso Médico abordam dependência de substâncias psicoativas com adolescentes no PSE

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Acadêmicos do Curso Médico da UNOESTE utilizam Metodologias Ativas como a Problematização e se inserem em cinco Estratégias Saúde da Família (ESFs) do Município de Presidente Prudente desde o primeiro ano do Curso. Os Facilitadores estimulam a criação de Planos de Ação, de acordo com as Necessidades de Saúde encontradas nas áreas adscritas às ESFs. Um dos Planos de Ação desenvolvidos esteve associado a se colocar em prática a Política de Atenção Integral à Saúde do Adolescente. A ação intersetorial envolveu as Secretarias da Educação e Saúde, no município de Presidente Prudente e teve sua concretização alicerçada no Programa Saúde na Escola. Após a ação, a Facilitadora utilizou o Arco de Maguerez para reflexão relacionada à Criação de Ambientes Saudáveis para a comunidade de escolares. Os acadêmicos utilizaram o Eixo da Educação em Saúde, proposto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de 2014 para o “empowerment comunitário” dos adolescentes. No feed back para a equipe da ESF, os acadêmicos explicaram que drogas são substâncias, naturais ou sintéticas, que podem causar alterações no funcionamento orgânico. As
alterações ocorrem dependendo do tipo de droga que foi consumida, da quantidade
utilizada e das características das pessoas que as ingerem ou utilizam.
A utilização das drogas entre os 15 até os 19 anos de idade torna-se
uma preocupação importante para os pais e responsáveis e por toda a sociedade. A facilitadora complementou que ações de combate às drogas podem se
concentrar em reduzir a busca pelas drogas, o fornecimento de
medicamentos ou ambos, e os programas bem-sucedidos geralmente incluem intervenções estruturais, comunitárias e em
nível individual.
Existem estratégias utilizadas para não entrar nas drogas, desviando a atenção dos adolescentes para outras formas prazerozas de viver bem a vida.
Acadêmicos ressaltaram, na roda de conversa com adolescentes, a importância de se reconhecer a existência e o direito ao prazer,
destacando para os participantes que é possível ter prazer sem se colocarem em situações
de risco;
A Facilitadora complementou que oferecer informações corretas e realistas sobre as
drogas, apresentando as drogas como realmente elas são, isto é, substâncias
capazes de induzir alterações no organismo, torna-se uma possibilidade de estabelecimento de vínculos de respeito e confiança entre capacitadores e ouvintes;
Da mesma maneira, atitudes de se evitar o discurso de proibição, terrorista, do tipo: “as drogas matam,
são muito perigosas, caminho sem volta, coisa de marginal”, auxiliam na produção de representações de acolhimento e confiança, pois o discurso anterior reforça o “mito drogas”, estigmatiza os usuários,
dificulta a busca de ajuda, leva os usuários a se sentirem indignos
de ajuda, ou até irrecuperáveis.
Os participantes avaliaram como produtiva a ação de Criação de Ambientes Saudáveis na área adscrita à ESF e no Programa Saúde na Escola, com foco na Intersetorialidade proposta pela Lei 8080/90.

Referências: Disponível em: Cartilha: Adolescência e Saúde.
Consulta em 12 10 2018 às 15h 04min.