Historicidade dos processos comunicacionais ganha encontro no Icict/Fiocruz e na UFRJ de 13 a 15/05

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Com o tema “Catástrofes e crises do tempo”, será realizado nos dias 13, 14 e 15 de maio, o IX Historicidades dos Processos Comunicacionais. O evento reúne pesquisadores vinculados a grupos de pesquisa de diferentes instituições, como UFRJ, Fiocruz, UFMG, UFBA, UFRB, UFOP e UFPI, que se dedicam ao estudo do tempo como categoria para compreensão dos fenômenos e produtos da Comunicação.

A cobertura televisiva do desastre de Mariana, as reportagens sobre o “Massacre de Suzano”, a Aids nas narrativas de comunicação, as formas como o jornalismo vem representando as crises de nossos tempos: exemplos de temas que estarão em pauta nas apresentações. O encontro será dividido em dois momentos.

No primeiro, os diferentes grupos de pesquisa se apresentarão, explicando as matrizes teóricas com que trabalham e a forma como, a partir delas, pensam a temática do primeiro evento de 2019.

No segundo momento, os grupos apresentarão trabalhos focados em objetos mais específicos, mas sempre problematizados pela questão das instabilidades temporais e da catástrofe.

Aberto ao público, o encontro será realizado no primeiro dia (13/05, segunda-feira) no campus Manguinhos da Fiocruz, a partir das 9h, com a mesa de abertura, seguida de palestras até às 16h. A partir daí, os participantes serão convidados a fazer uma visita guiada ao Castelo Mourisco e à Seção de Obras Raras, da centenária Biblioteca de Manguinhos. Já nos dias 14 e 15 de maio, respectivamente, terça e quarta-feira, o evento será realizado na Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que fica em Botafogo, das 9h às 19h.

O Icict, que sedia o primeiro dia de abertura do evento, estará presente por meio de pesquisadores do Laces, PPGICS e Reciis que ministrarão palestras diversas, como “Catástrofe, trauma e representação: cultura da mídia e relatos biográficos” (Igor Sacramento), “A Aids como fantasma da homossexualidade nas narrativas comunicacionais”. (Izamara Bastos), “A catástrofe como trauma no Jornal Hoje e no programa Fofocalizando: a cobertura do ‘Massacre de Suzano”, (Roberto Abib) e “Sentindo o golpe: a canção como representação simbólica da perda” (Patrícia Barcelos, doutoranda do PPGICS).

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