Presença que transforma: vivências humanas no CAPS Casa Verde

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Durante a vivência no CAPS, foi possível reconhecer o valor da atuação multiprofissional no campo da saúde mental. A colaboração entre diferentes profissionais, como médicos, psicólogos, enfermeiros e outros, demonstrou ser essencial para garantir um cuidado abrangente e humanizado aos usuários. Cada membro da equipe oferece uma perspectiva única, o que enriquece a construção de um plano terapêutico mais personalizado e eficaz.
Uma das experiências mais significativas foi o contato direto com os usuários do serviço. As histórias compartilhadas revelaram trajetórias singulares, cheias de desafios e superações. Ficamos muito tocados pela determinação e pela capacidade de enfrentamento dessas pessoas, que, mesmo diante de tantas dificuldades, seguem em busca da recuperação e da reinserção social. Foi notável perceber o quanto a escuta empática e o acolhimento genuíno podem impactar positivamente suas vidas.


Tivemos a oportunidade de participar das atividades terapêuticas do CAPS, as quais envolviam a escuta empática e discussões em grupo acerca de temas de extrema relevância, a exemplo do mês da mulher e sua representatividade social. Além disso, através de conversas com os profissionais e usuários, compreendemos a relevância dos grupos terapêuticos no processo de tratamento. Eles desempenham um papel central ao favorecer a comunicação, o vínculo e o convívio social, ampliando o cuidado para além das intervenções clínicas e medicamentosas.
Por fim, é essencial destacar a necessidade de combater o estigma associado aos transtornos mentais. O CAPS deve ser reconhecido como um espaço de acolhimento, escuta e cuidado, onde os usuários possam buscar apoio sem receios ou julgamentos. Enquanto futuros profissionais da medicina, temos a responsabilidade de promover uma mudança de olhar da sociedade, contribuindo para uma abordagem mais humana e inclusiva em relação à saúde mental.