Programação de março ressalta violência contra a mulher, poluição da água e agroecologia

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Por VideoSaúde Distribuidora

A VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz começa sua programação com o documentário “Tecendo o fio de Ariadne” em alusão ao dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, retratando diversos grupos que relatam as suas vivências e problemas em relação à violência contra a mulher. Ao longo do mês, duas animações: “Heliana, a menina que virou cientista”, que acompanha a transformação de uma menina ribeirinha da Amazônia em cientista e ambientalista; e “Relatos de um sedentário”, que aborda a obesidade e má alimentação.

Em referência ao Dia Mundial da Água, celebrado no dia 22 de março, serão “Sobre águas”, que mostra a comunidade de palafitas Caminho da União, sobre o Estuário de Santos, na Baixada Santista; e “Baía”, que fala sobre a poluição na Baía de Sepetiba. Em “Colha à vontade”, conheça o gnomo Claus, suas reflexões e a horta comunitária em que mora, alguns destaques da programação.

O Programa VideoSaúde Especial apresenta o filme “Diários da tuberculose – epidemia oculta” em homenagem ao Dia Mundial da Tuberculose (24/3), mostrando realidades distintas em três localidades do país e analisando seus pontos em comum em torno da transmissão da doença.

O Programa VideoSaúde é exibido às segundas-feiras, às 22h30, no Canal Saúde. Confira a programação completa do mês.

4/3, segunda-feira, 22h30 -Tecendo o fio de Ariadne | Relatos de um sedentário | Heliana, a menina que virou cientista
Tecendo o fio de Ariadne

Como sair do labirinto do mundo machista? “Tecendo o Fio de Ariadne” mostra resultados de um projeto de extensão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desenvolvido na região do litoral norte do estado. Diferentes grupos de mulheres, inclusive indígenas, falam de suas experiências de vida e do problema da violência contra a mulher, enquanto são convidadas a refletir sobre as questões de gênero levantadas nas oficinas do projeto. O filme traz, ainda, dados sobre a violência contra a mulher no estado da Paraíba, aponta para os atendimentos existentes e alerta para a necessidade de criação de uma delegacia da mulher na região do vale do rio Mamanguape.

Heliana, a menina que virou cientista

O curta-metragem “Heliana, a menina que virou cientista” conta a história da transformação de uma menina ribeirinha da Amazônia em cientista e ambientalista. Heliana nunca deixou sua paixão pela ciência e pela natureza desaparecer. Sua jornada a levou da floresta amazônica para a cidade grande, realizando seu sonho de tornar-se cientista. Finalmente, de volta à sua comunidade, ela se tornou uma fonte de conhecimento e esperança.

Relatos de um sedentário

É um dia como outro qualquer: com muitas pizzas e refrigerantes, curtição no videogame, mas pane elétrica mistura realidade e ficção, lançando nosso sedentário em uma aventura cheia de obstáculos – e aliados – contra a obesidade e o câncer.

Reprises:
6/3, quarta, às 22h30
8/3, sexta, às 22h30
10/3, domingo, às 21h30

11/3, segunda-feira, 22h30 – Sobre água | Baía
Sobre águas 

Curta documentário, retrato da comunidade de palafitas Caminho da União, sobre o Estuário de Santos, na Baixada Santista. Na região, são cerca de 20 mil pessoas vivendo em palafitas, no maior complexo de favelas sobre as águas no Brasil. O filme faz uma abordagem de questões sobre o direito à água potável, universalização do saneamento básico, habitação, desigualdade social, preservação do meio ambiente. Produzido para abertura da mesa de diálogos, “Saneamento já”, no Fórum Pacto pelas Águas na Baixada Santista 2020, visando o diálogo entre instituições públicas, privadas e sociedade civil. O Fórum é uma realização do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental e Comitê de Bacia Hidrográfica da Baixada Santista, com patrocínio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos e Governo do Estado de São Paulo.

Baía

Um relato sobre a poluição ambiental na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, e suas associações com questões de saúde pública.

Reprises:
13/3, quarta, às 22h30
15/3, sexta, às 22h30
17/3, domingo, às 21h30

18/3, segunda-feira, 22h30 – Colha à vontade | Síndrome de Down: origens, características e encaminhamentos
Colha à vontade

Claus, um gnomo que mora no jardim da universidade e busca, por meio do cuidado com a terra e com as plantas, contribuir com o bem-estar e a harmonia das pessoas que por ali transitam. Por meio das reflexões de Claus e dos depoimentos dos participantes das atividades na horta, são abordados temas importantes sobre alimentação, nutrição, segurança alimentar e nutricional e sustentabilidade, propondo uma nova perspectiva na relação entre o ser humano, a natureza e a produção de alimentos.

Síndrome de Down: origens, características e encaminhamentos

O documentário traz esclarecimentos sobre a Síndrome de Down, as origens, características físicas e intelectuais e possíveis encaminhamentos para o paciente e sua família.

Reprises:
20/3, quarta, às 22h30
22/3, sexta, às 22h30
24/3, domingo, às 21h30

25/3, segunda-feira, 22h30 – O SUS cresce com(o) as Plantas | O que a gente aprende com a floresta
O SUS cresce com(o) as Plantas

A reimplantação de hortos agroflorestais biodinâmicos medicinais no SUS-DF: uma experiência continuada e potente, centrada nas pessoas, para além do produto que advém das atividades, sendo os fitoterápicos.

O que a gente aprende com a floresta

O vídeo acompanha o trabalho desenvolvido pelo médico de família e comunidade Marcos Trajano, na UBS 1 do Lago Norte, em Brasília, que usa o terreno externo da unidade para envolver a comunidade através das plantas medicinais e do trabalho com a terra em si. Ele conta um pouco da sua trajetória até chegar à UBS, mostrando como foi importante trazer para o seu dia a dia e dos usuários do SUS que ali estão, o uso das PICS, do sistema de agrofloresta e da biodinâmica.

Reprises:
27/3, quarta, às 22h30
29/3, sexta, às 22h30
31/3, domingo, às 21h30

26/03, terça-feira, 23 horas – Reprise Programa VideoSaúde Especial – Diários de tuberculose – epidemia oculta
Uma comunidade carente no Rio de Janeiro, pessoas em situação de rua, outras privadas de liberdade no Recife e uma aldeia indígena no Amazonas. A equipe do documentário viaja pelo país para mostrar o que essas localidades têm em comum: os determinantes sociais que contribuem para a transmissão da tuberculose. Uma doença que as pessoas ainda têm vergonha de dizer o nome, mas que afeta milhares por ano em todo o Brasil. Pacientes, ex-pacientes e profissionais de saúde relatam os sintomas, as formas de contágio e as formas de tratamento dessa epidemia ainda oculta.