Roda de conversa virtual: A morte e o morrer no contexto hospitalar

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A morte em qualquer idade é sempre impactante para quem lida, mesmo sabendo-se que trata de um fenômeno natural do ciclo da vida: nascer, crescer e morrer. Ainda assim, quando ela acontece, poucos são os que sabem lidar com essa realidade. Agora  pense a morte de uma criança tão esperada e que nenhum familiar sequer imagina  a possibilidade de perdê-la! Imagine então o drama que passam os profissionais cuidadores quando têm que dar a má notícia para a família de uma criança em fase terminal. Via de regra, uma criança muito desejada e com tantas expectativas construídas em torno dela. Não é uma tarefa fácil.

Pesquisas têm mostrado que as pessoas de um modo geral têm dificuldade de lidar com a morte, com a sua finitude, devido a falta de preparo para cuidar dessa questão. E essa dificuldade também se entende aos profissionais de saúde. A grande maioria não está apta para lidar com a morte e o morrer e os seus desdobramentos.

No âmbito hospitalar onde os profissionais lidam cotidianamente com a doença, com a morte e o morrer, necessário se faz um preparo adequado, de forma que tantos os cuidadores quanto os familiares de pacientes em fase terminal se sintam mais seguros para acolher, lidar com a morte, com o morrer e as questões demandadas, sem tanto estresse e sofrimento.

Humanizar o ato de morrer no contexto hospitalar é preciso!

Neste sentido, o Grupo de Trabalho de Humanização do HILP está viabilizando uma roda de conversa virtual com o tema: A morte e o Morrer: como lidar com esse fenômeno no contexto hospitalar, que acontecerá no dia 07 de abril, e terá como facilitador, Erasmo Miessa Ruiz, Psicólogo, Professor  Doutor da UECE/Fortaleza.

“É importante que haja uma educação voltada para tratar sobre o tema, fazendo com que possamos ter a real dimensão do que há de mais valioso na vida e descobrir a arte do bem viver tendo como referência o tempo e a finitude.” (Erasmo Ruiz, 2018)