SONETO DE SAÚDE (II) Viver é perceber em cada instante a vida que o instante em si contém. Saúde tem aquele que mantém, no leito do hospital, o olhar brilhante. Saudável é saudar com alegria o movimento, ontem impossível, que agora é um exercício bem plausível na leve evolução de cada dia. Passeio de […]
Prezados, em 2006, a partir da longa caminhada do meu pai por hospitais (um câncer raro), escrevi uma série de poemas voltados à Saúde. Hoje, ele já se foi, mas um grande amigo encontra-se em situação semelhante. Lembrei então desses poemas, que começo a postar aqui, para que eventualmente possam chegar a outras pessoas que […]
Utilizando a arte das palavras como mecanismo de demonstração e prolongamento humano, os fragmentos poéticos tem o poder, ao serem dispostos metricamente ou não, de participarem do tabuleiro, do jogo armado das vidas, sem vencido ou vencedor, uma aventura que ressoa através dos símbolos, sons, ritmos, sabores, odores, expressões umidificadas de lírica e representações subjetivas. […]
Compartilho este belo poema saúde. https://www.youtube.com/watch?v=U5IbJB4GEt0
Em homenagem à colega Léa da 11ªCRS/RS, que está chegando na RHS… "Eu só peço a Deus Que a dor não me seja indiferente Que a morte não me encontre um dia Solitário sem ter feito o q'eu queria Eu só peço a Deus Que a dor não me seja indiferente Que a morte […]
CONFISSÃO DE SEM (DES)CULPA Serei sempre minhas (in)consequências, Livre de ciências que passam Como folhas ao vento, Certezas que não duram, Verdades que não existem… Minha potência Não vem de um saber, Não vem de uma razão, Não vem de um poder, Mas de um pulsar sem ritmo certo Que cambaleia na dor, Sua frio […]
Obs.: o texto a seguir foi elaborado em conjunto com os alunos Gabriel e Léo, do curso de Odontologia da UNIVAP, e publicado (edição independente) como folheto na série "Cordéis Joseenses"; tem sido apresentado em escolas e eventos desde o final de 2009 O DENTISTA REPENTISTA (Paulo R. Barja / Gabriel Cequeira / Léo […]
O que resta depois do desencanto? O encanto? Um em canto? De lugar ou de som? Tanto silêncio sem lugar, Tanto lugar sem silêncio! Qual som? Minha voz? Minha?! A voz, O tom, Um faça-se, Um canta-se e lá no canto, Naquele canto, Um lugar e um som, Um murmúrio, Um sussurro, Um chora-se, Um […]
(um poema-denúncia sobre o “Caso Kalume”, ocorrido em 1986 em Taubaté, denunciado em 1987 e julgado apenas em outubro/2011) Um caso estarrecedor ocorreu em Taubaté; fico de cabelo em pé, sem disfarçar minha dor: cirurgião professor que num crime havia agido ia impune, bem vestido… contra essa loucura, ergui-me: Doutor que comete crime também […]
Fica, parece imóvel Crônico Na verdade acumulando… Quietamente Até que a explosão iminente É anunciada por tremores Parece uma perturbação Passageira Mas vai adiante A sinergia transborda E daí A crise se instaura E vai ser norma, então Parecendo imóvel.