Erasmo Ruiz

Membro desde: 19/02/2008   |   3422 VOTOS

Interesses:

Humanização, Psicologia Social, Tanatologia, Psicologia Aplicada à Saúde. Atualmente estudo de que forma grupos de trabalhadores que lidam diretamente com a morte e o morrer constróem suas identidades em função do lugar da morte no trabalho. Gosto de literatura, arte e música clássica, principalmente a barroca. Sou Professor da Universidade Estadual do Ceará, militante sindical e um estudioso e admirador da obra de Antònio Gramsci. Além das graduações de Enfermagem, Serviço Social e Medicina, dou aulas nos programas de Pós Graduação em Educação (UFC), no Mestrado Acadêmico de Saúde Pública e no Mestrado Acadêmico de Políticas Públicas, ambos da UECE.

Formação:

Psicólogo pela USP-Ribeirão Preto

Mestre em Educação: UNiversidade Federal de São Carlos

Doutor em Educação: Universidade Federal do Ceará

Há Sempre um Novo Modo de Fazer

    Por mais que a mesma música Toque Milhões de vezes Ela pode tocar De maneiras diferentes O coração da Gente Podemos cuidar de um jeito igual Milhares de vezes Os mesmos corpos Mas o corpo sabe Quando é cuidado de um jeito diferente O velho jeito Brilha feito novo No pulsar humano Do […]

O Bêbado, A Equilibirista e os 50 anos de Golpe Militar

Dia 31 de março completa-se 50 anos do Golpe de 1964 que levou os militares ao poder no Brasil. A repercussão da data e as muitas manifestações mostram que as feridas ainda não se fecharam.  Existe muito a ser feito para que famílias ainda possam sepultar mortos até hoje desaparecidos. Parte do entulho autoritário da […]

UBUNTU AOS INVISÍVEIS

  Aqui vai minha resposta ao desafio "ubuntu", provocado por Pablo Dias Fortes (https://redehumanizasus.net/92967-ubuntodos-por-um). Tantos ficaram para trás.Tantas memórias que se perderam no tempo inclemente. Volta e meia um historiador resgata uma identidade perdida em uma crônica obscura ou com letras quase apagadas na pedra. Mas infelizmente, o registro escrito quase sempre é um legado […]

Primeiro de Maio

Apenas para lembrar… Hoje é primeiro de maio A data corre o risco de passar despercebida Afinal de contas hoje Existe tanta gente a trabalhar…   Mas não nos esqueçamos Hoje é Primeiro de Maio E o sangue que corre nas veias do sistema social É bombeado pelos corações De tantas Marias De tantos Josés […]

Os Extremos que Esvaziam o Debate

"Power Struggle" (Patsy MacArthur) “Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado . Cada um me contou a narrativa de por que se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via […]

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Que o sonho de Rosa Luxemburgo possa um dia se realizar com o apoio decisivo de uma revolução do rosa e do lilás. Que o velho adágio que afirma que “atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher” possa ser transformado naquilo que ele deve ser: “homens e mulheres, lado a lado, podem […]

Sobre a Morte e Morrer: a Visão Poética de Erasmo Ruiz

É com alegria que compartilho com vocês a entrevista feita comigo pela galera do (EN)Cena. Falamos sobre nossa compreensão da tanatologia e outras coisas relacionadas, além da nossa fan page, a CARPE DIEM: SOBRE A MORTE E O MORRER (acesse aqui). Abaixo transcrevo o início da entrevista mais o link para acessar o restante na […]

Viva o Ceará! Viva Fortaleza! Viva o Parque do Cocó!

O Parque do Cocó é patrimônio de quem vive e trabalha no Ceará. O Parque do Cocó é uma dádiva da natureza. A cidade de Fortaleza tem sido tomada por um debate que se arrasta em torno de questões que decidirão o futuro de nossos filhos e netos. Todos nós ficamos irritados com os problemas […]

De que Lado Está a Barbárie?

Michel Foucault inicia seu “Vigiar e Punir” com um o relato aterrador da execução de Damiens, condenado pelo crime de Parricídio. Não vou expor o leitor às minúcias do que aconteceu a Damiens.  Basta dizer que num passado não tão distante (1757) a execução pública com requintes da mais extremada barbárie era motivo de espetáculo […]

Páscoa, Cinema e Liberdade

Era abril de 1971 ou 1972…não consigo me lembrar ao certo. Com pouco menos de 10 anos já adorava cinema, não propriamente o que uma criança deveria assistir. Achava os desenhos animados muito chatos. A fórmula “desenho musical” não me atraia. Alias o gênero musical sempre me pareceu uma coisa estranha, afinal, a gente não  […]