Sobre:

Sou professor de Ciências Sócio Históricas - Geografia e História- no Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores (CMET) Paulo Freire da SMED e Técnico em Enfermagem no SRT Nova Vida da SMS, ambos na PMPA. Na área da saúde desde 1989, na Secretaria Municipal da Saúde desde 1998 e como professor do EJA desde de 2011, tenho especial interesse na articulação dos temas da coesão social, comunidade família, saúde mental e educação. Com experiência em UTI neonatal, já tive alunos, dos quais cuidei quando nasceram prematuros no GHC. Na saúde mental trabalho com reinserção social e reabilitação psicossocial em serviços substitutivos na rede de atenção à saúde mental (RAPS). Minha graduação é licenciatura em Ciências Sociais pela UFRGS. Tenho pós graduação, também pela UFRGS, em Humanização da Gestão e da Atenção no SUS e Especialização em Educação para a Diversidade, também pela UFRGS, além de experiência em Assessoria Institucional na área sindical.

Interesses:

Literatura

Teoria do Conhecimento

Filosofia

Exobiologia

Tanatologia

Ciência Política

Sociologia

Antropologia

Cinema: drama, documentário, comédia, ação, fantasia...

 

Formação:

Graduado em Ciências Sociais - UFRGS (2006);

Pós graduado em Humanização da Gestão e da atenção do SUS (2009)

O Rolezinho, o trabalho imaterial e a humanidade.

“Rolezinho” na agência de emprego ninguém quer fazer, não é? Esse tipo de argumento esconde um desprezo paradoxal pelas pessoas comuns. Um desdém pela média dos humanos, pela maioria, que só pode espelhar um desprezo profundo por si mesmo. Se muitas pessoas concordam com isso é justamente por que elas fazem parte da média: são […]

RAPS, Assistência Social e Educação.

Os três únicos setores da proteção social que não podem regurgitar a sua demanda, que devem atende-la em qualquer situação são a saúde, a assistência social e a educação. Não trata-se de que não reprimam a demanda de uma ou outra forma. Sempre que estrutura, ou condições sociais são desculpa, os usuários acabam sem atenção. […]

O que podemos saber?

  Nossos sentimentos são compreensíveis. Mas infelizmente intraduzíveis.  Podemos imaginar, quase saber, como os outros sentem saudades, ódio, amor, desespero, alegria e prazer. Mas nosso acesso ao sentimento dos outros é por analogia e reflexo. Aceitamos o pressuposto de que é como nós, que os demais sentem. Então, por que na mente podemos nos ver […]

Demonizando-me, mas em boa companhia.

Fora do amplo universo de nossas crenças e desejos, a realidade insiste em nos apresentar um mundo de melhorias e retrocessos recorrentes. O que parece ser mais estável é o mito arraigado de que os incrementos na técnica se repliquem na moral. Não somos criaturas que agem de acordo com a moral. Precisamos da moral […]

Família, comunidade e judicialização do cuidado.

Quando um Juiz assina uma sentença recomendando, institucionalização ou mais uma, em numa sequência de internações compulsórias, para uma pessoa em sofrimento psíquico, ele está enviando uma mensagem. Sim, muitas vezes ele responde a uma demanda dos próprios serviços de saúde, de assistência social e do Ministério Público. Mas, cada vez mais as famílias vêm […]

Uma leitura sobre a atenção consciente em John Gray.

Uma parte insignificante da informação que chega aos nossos sentidos é processada de forma consciente. Nos lembramos de fatos que ficaram impressos em nossa memória na proporção de uns poucos, para milhares de outros que são esquecidos. Mas é a conexão entre estas memórias mais raras, mas marcantes, que permite que tenhamos uma noção de […]

Amamos a luta. Detestamos o Tédio. Ansiamos pela Paz.

  O que é realmente novo nestes movimentos recorrentes, em que parte da sociedade sai as ruas com apoio da maioria é a organização simultânea e a multiplicidade de atores. O mantra de que este ou aquele, isso ou aquilo não me representa, dá conta de um anseio por protagonizar diretamente a cena política. A […]

Ensaio pós-humano IV

Seguimos, nessa reflexão, da noção de redução do mercado de bens simbólicos ao valor monetário. Vamos pensar que o caos simbólico se organiza em uma órbita que hierarquiza e relativiza os valores dos demais signos. Assim, arrisco uma hipótese: Esse grande atrator de sentido que é o capitalismo, opera como uma singularidade. Uma espécie de […]

O Grande Irmão.

https://revistagalileu.globo.com/Tecnologia/Internet/noticia/2015/01/o-facebook-te-conhece-melhor-do-que-sua-mae-e-so-precisa-analisar-150-de-seus-curtir-para-isso.html   A questão é que as empresas não tem apenas acesso ao que curtimos publicamente. Diferentemente do que as pequisas de opinião buscam saber, ao nos perguntarem sobre qualquer assunto, nossa navegação na internet é como um roteiro dos nossos atos online. Aqui está a diferença: O que queremos que pensem de nós; e […]

Dialogando e diluindo minha identidade na RHS, com Rejane Guedes: Uma proposta de autoria sem autor identificável.

  Rejane, O trecho que citaste de meu post é justamente parte do diálogo do Filme "10.000 A.C" de Roland Emmerich. A ideia de que temos dificuldade de integrar nossos afetos e desejos num todo coerente é uma simples constatação da realidade. Esse mundo vivo, cheio de espírito que dá origem aos discursos, está no […]