Que história é essa de “Desafio do balde de gelo” e como o SUS colabora?

16 votos

Nas últimas semanas, vídeos de celebridades nacionais e internacionais foram compartilhados nas redes sociais. Neles, cantores, atores, jogadores e muitos outros recebiam um banho de água com gelo na cabeça e posteriormente desafiavam novos amigos a fazerem o mesmo. Mas qual a lógica?

img-desafio-balde-gelo-03.jpg

A iniciativa surgiu nos Estados Unidos, quando Pete Frates, portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) lançou a campanha para um maior reconhecimento e investimento ao combate da doença. Os fundos arrecadados são para as associações que ajudam no tratamento.

E sem as doações do desafio, como as os portadores da Esclerose se cuidam?

Até então pouco conhecida, a ELA é uma doença degenerativa que afeta a capacidade de movimentar-se, comer e respirar. Atinge cerca de 15 mil pessoas no Brasil e não tem cura. Mas vale saber que um dos medicamentos usado no tratamento, o Ritulek, já é fornecido gratuitamente nas farmácias de alta complexidade do SUS. Ele retarda a evolução da doença e aumenta alguns meses de vida do paciente.

E mais, a Associação Pró-Cura da ELA, responsável pela campanha no Brasil, conquistou uma ajuda extra do Ministério da Saúde. Na última semana foi anunciada a liberação de R$6 milhões para pesquisas clínicas em doenças neurodegenerativas. Informação que dá sentido a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, criada em fevereiro deste ano, que tem suas diretrizes no campo do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Saiba mais!