Como você afeta e é afetado pela pandemia? Convite para trocar no Cartas da Pandemia

14 votos

Em um dia qualquer, acordo e vejo a janela. Em tempo de isolamento, meu mundo é a tela, passeio pelos olhos andando e pulando de nuvem em nuvem.

Mesmo que trabalhando com saúde, nem todos estão nessa resposta biológica encapuzado como se em guerra.

É dever nosso pensar em como afetamos e somos afetados nessa produção de cuidado. E criar rede me parece a melhor forma. Afinal, para além do ‘risco’ de contaminação tem  feito o riscado em nossa vida. E por isso que o Projeto colaborativo entre a Rede Emancipa com a UFRJ e a plataforma Informa-SUS da Ufscar convida todos, todas e todes para compartilharem no risco da carta como estamos nos sentindo.

O Cartas da Pandemia convida para que os voluntários encaminhem textos ou áudios.

Segue o convite do pessoal:

💚💌Participe do Cartas da Pandemia!💌💚
Um projeto da Rede Emancipa com a UFRJ e a plataforma Informa-SUS da UFSCAR.

🗣️Como tem sido sua vida durante a pandemia no Brasil? Existem coisas boas para contar? Quais são as maiores dificuldades que você enfrenta? E na sua família, no seu bairro, no seu trabalho, com seus amigos/as? ✍️

👉Escreva um texto ou grave um áudio contando!👈

✍️Para escrever seu relato: https://forms.gle/Kb6a9tUcD3gQEApKA

🗣️Para enviar áudio pelo Canal do Telegram: https://t.me/cartasdapandemia

✊🏽✊🏾✊🏿Esse projeto dá continuidade à iniciativa surgida em 2020 durante o curso “Entender o mundo hoje: pandemia e periferias” da Universidade Emancipa e que reuniu mais de 200 cartas, trocadas anonimamente entre participantes. 😯🥰

✨Participe!✨

 

As cartas e trocas são anônimas, mas os relatos são verdadeiros, e refletem a potência que a palavra ainda nos provoca.

E para não perder a potência da palavra relembro aqui, uma outra intervenção que fiz nessa rede no post https://redehumanizasus.net/92241-desver-o-mundo-perturbar-os-sentidos-como-relatar-acontecimentos-feitos-e-enfeiticados/ 

Fica o convite,
“A gente gostava das palavras quando elas perturbavam o sentido normal das ideias.

Porque a gente também sabia que só os absurdos enriquecem a poesia.” (Menino do Mato, Manoel de Barros)