Há espaço na escola para os diferentes modos de aprender? primeira parte

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Ontem, dia 6 de outubro, a Redehumanizasus transmitiu on line o encontro de professores, médicos, agentes comunitários de saúde, dirigentes de entidades que congregam as escolas, psicólogos, pedagogos e estudantes de São Paulo em roda de conversa. A iniciativa partiu do grupo de trabalho “Interface Saúde – Educação” do Fórum sobre a Medicalização da Educação e da Sociedade. A construção conjunta de pensamento e recomendações àqueles que enfrentam o processo de medicalização da vida foi a tarefa a que nos propusemos com o vigor que o dispositivo daroda nos incute. 

Quatro expositores funcionaram como proponentes de questões para o início da problematização das relações entre os campos da saúde e da educação, nunca tão intensamente convocados para trabalharem em parceria como nos tempos que vivemos hoje.

Ricardo Caraffa, médico pediatra da UNICAMP e Sandoval Cavalcanti, da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo,    falaram sobre “A escola e os serviços de saúde: uma parceria possível?”, abrindo os trabalhos da manhã.

Lúcia Masini, professora de fonoaudiologia da PUC – SP e membro da “Palavra Criativa” e Ausonia Donato, do Colégio Equipe e da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, falaram sobre “A diversidade nos modos de aprender”, iniciando a oficina da tarde.

Uma experiência de pactuação entre alunos e professores foi relatada como parte das práticas do trabalho de interface entre o Centro de Saúde do Butantã e as escolas da região.

Continuaremos o relato em outro post brevemente.

 

Iza Sardenberg