Erasmo Ruiz

Membro desde: 19/02/2008   |   3422 VOTOS

Interesses:

Humanização, Psicologia Social, Tanatologia, Psicologia Aplicada à Saúde. Atualmente estudo de que forma grupos de trabalhadores que lidam diretamente com a morte e o morrer constróem suas identidades em função do lugar da morte no trabalho. Gosto de literatura, arte e música clássica, principalmente a barroca. Sou Professor da Universidade Estadual do Ceará, militante sindical e um estudioso e admirador da obra de Antònio Gramsci. Além das graduações de Enfermagem, Serviço Social e Medicina, dou aulas nos programas de Pós Graduação em Educação (UFC), no Mestrado Acadêmico de Saúde Pública e no Mestrado Acadêmico de Políticas Públicas, ambos da UECE.

Formação:

Psicólogo pela USP-Ribeirão Preto

Mestre em Educação: UNiversidade Federal de São Carlos

Doutor em Educação: Universidade Federal do Ceará

As Prostitutas não Podem ser Felizes

Comecemos por uma definição conceitual. Prostituição consiste na troca de favores sexuais por dinheiro. Essa prática atravessa a história da humanidade a ponto de existir a velha máxima de que a prostituição “é a mais antiga profissão do mundo”. A reação social frente a prática da prostituição varia enormemente de uma cultura para outra havendo […]

O Suicídio Na Mídia: O Caso Leila Lopes

  O homem é um animal que busca significados para tudo o que faz. As coisas que aparentemente eram vazias de sentido hoje, podem ganhar novas percepções amanhã. Flores consideradas sem graça se transformam na pura encarnação da beleza se relacionadas ao amor que sentimos, por exemplo, se forem presenteadas por quem amamos. Quando olhamos […]

A Vela na UTI

Uma mulher idosa, parecida com tantas outras, estava morrendo na U.T.I., longe de tudo e de todos. Vivera tanto tempo que já perdera as contas.  As lembranças dessa longa vida eram como fotos embaralhadas de um álbum antigo, de uma maneira em que lentamente ia se perdendo a datação das imagens. Lembrava-se que havia pedido […]

Dilemas Bioéticos: “De quem é a Vida Afinal?”

Tentarei, na medida do possível, postar sugestões de filmes para se discutir aspectos relacionados à humanização e questões bioéticdas, particularmente, àquelas que dizem respeito a morte e o morrer.   Deixo como sugestão dessa semana o filme "De quem é a vida afinal?" (1981), dirigido por John Badhan e estrelado por Richard Dreyfus (o mais […]

Aprovado Novo Código de Ética Médica

  Já foi dito que se todos os profissionais atuassem em consonância absoluta com seu código de ética, estaríamos vivendo num mundo perfeito, quase sobrenatural. Abstraindo o sarcasmo dessa observação, um código de ética sempre tenta regular e legitimar normas de condutas consideradas corretas ao mesmo tempo em que sinaliza o que não podemos fazer. […]

SUS em Sol Maior: Um poema ao som de Lenine

  https://br.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w   Poema ao som de Lenine   As vezes a gente pode esmorecer um pouco. Depois de uma reunião daquelas onde trabalhadores e gestores do SUS recitam um mantra de impossibilidades, depois que a gente passa pelos corredores do hospital e percebe que vai precisar haver muito trabalho para que se esboce um […]

O “Acolhimento” da Morte

  Faz bem voltar a origem das palavras. As vezes descobrimos os reais sentidos que se perderam pelo caminho ou que ganharam ambiguidades metafóricas. Assim acontece com a expressão "paliar" que pode ter o sentido da ajuda e da minimização do sofrimento quando da impossibilidade da eficácia terapêutica ou, então, pode ter um sentido mais […]

Dilemas do Acolhimento: Quando as Pessoas se Transformam em Cores

  Nomear as coisas usando cores! A arte e a literatura fazem isso o tempo todo. No campo das metáforas é uma coisa linda. Por exemplo, Gilberto Gil nos remete às cores como sentido que marca nossas vidas refletindo sobre a existência:   Cores vivas Eu penso em nós Pobres mortais Quantos verões Verão nossos Olhares […]

A Vulnerabilidade Humana como Objeto da Arte: A Obra de Ron Mueck

A escultura sempre causou enorme impacto. Durante milênos, enquanto outras formas de manifestação artística encontravam-se ainda pouco desenvolvidas, a escultura cumpria o papel de literalmente materializar os sonhos e mitos em uma realidade palpável. Não é estranho portanto que desde suas mais remotas origens, escultura e religiosidade já andassem de mãos dadas, meio que trazendo […]