Sobre:
Sou professor de Ciências Sócio Históricas - Geografia e História- no Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores (CMET) Paulo Freire da SMED e Técnico em Enfermagem no SRT Nova Vida da SMS, ambos na PMPA. Na área da saúde desde 1989, na Secretaria Municipal da Saúde desde 1998 e como professor do EJA desde de 2011, tenho especial interesse na articulação dos temas da coesão social, comunidade família, saúde mental e educação. Com experiência em UTI neonatal, já tive alunos, dos quais cuidei quando nasceram prematuros no GHC. Na saúde mental trabalho com reinserção social e reabilitação psicossocial em serviços substitutivos na rede de atenção à saúde mental (RAPS). Minha graduação é licenciatura em Ciências Sociais pela UFRGS. Tenho pós graduação, também pela UFRGS, em Humanização da Gestão e da Atenção no SUS e Especialização em Educação para a Diversidade, também pela UFRGS, além de experiência em Assessoria Institucional na área sindical.Interesses:
LiteraturaFormação:
Graduado em Ciências Sociais - UFRGS (2006);Aula de Geografia do dia 10 de novembro de 2022 A matéria do espírito e da alma A Relação entre a Mente e o Espaço Geográfico Ilya Prigogine foi um químico russo naturalizado belga. Recebeu o Nobel de Química de 1977, pelos seus estudos em termodinâmica de processos irreversíveis com a formulação da teoria das […]
A perspectiva pela qual vemos indivíduos se movimentando num cenário como atores dotados da liberdade para provocar e controlar os acontecimentos não é a real. Como toda a perspectiva é uma parte da realidade, segundo um ponto de vista. Toda a estrutura social, econômica, política e, propriamente antropológica, em que vivemos atualmente toma como pressuposto […]
O caso é que identificamos o amor de modo equivocado. O amor, como o ódio, consiste numa intensidade da potência. Já o que temos chamado de amor é uma suavidade sem intensidade. Isso facilmente é confundido com impotência. Por isso o fascismo parece tão forte. Ele avança em sua intensidade, em sua potência e não […]
Finalmente a ilusão que já estava fraturada se desfez em pó. Muitos de nós agem de acordo com uma irresistível pulsão e desejo de morrer. As mudanças estão de acordo com a realidade e não sintonizadas com crenças ou expectativas com “o dever ser”. A humanidade terá que se adaptar à opulência e poder que […]
A marca mais decisiva de nossa percepção é a imprecisão. Precisamente se pensarmos a percepção como suficiente para atingirmos a verdade absoluta. No que a percepção humana tem de potente, ela serve a vida da espécie e, de modo colateral, a sobrevivência do indivíduo. A vida que vivemos é, fundamentalmente, a vida da espécie. Por […]
Dia dos pais-mães e das mães-pais, essas datas especiais de Maio e Agosto poderiam ser também os dias da espécie humana. É curioso como pensamos a economia sem considerar a fonte primeira de toda produção de subsistência e valor. Paternar e maternar têm uma relação simultânea com a existência do indivíduo e da espécie. Não […]
Gosto de pensar no desejo como um caçador. Ele não sabe nem se importa com o quando terá a presa entre seus dentes. Exatamente por essa indiferença, ele é capaz de se concentrar em todas as variáveis e oportunidades imprevisíveis que os farão conseguir capturar o instante em que, por estar caçando, poderá parar a […]
A falta não tem relação com o desejo. O desejo é anterior a qualquer necessidade, ele cria necessidades através do imperativo do movimento. Estar sempre com saudades não significa que não se consiga ficar sem àqueles de quem sentimos saudade. E isso, além de ser verdade, é muito mais romântico. O que reservamos para nós […]
Como o ódio e o ressentimento, que são características necessárias de uma sociedade formada com base no genocídio aos povos originários e na escravidão, vão do sentimento até o assassinato? Como opinião e atos criminosos encontram círculos de sinergia em que um e outro são necessários e entrelaçados em acontecimentos? Essa questão me persegue desde […]
Uma situação que nos parece espúria em sua própria formulação é a ideia de construir conforto na existência ao custo de eliminar vidas humanas. Por exemplo, consideremos a seguinte metáfora: Para construir uma casa nova, achamos aceitável a perda, por inanição, de 40% dos membros de uma família, entre crianças e idosos. Dado que já […]